O mundo do professor é um espaço dirigido a comunidade escolar: professores, pais e alunos. Este espaço foi criado para se discutir idéias e trocar experiências e informações acerca do processo de aprendizagem.
quinta-feira, 24 de março de 2011
PROJETOS
ESCOLA MUNICIPAL ESTRELA DALVA IX
QUEM SOU EU
Sebastião Tomé Moreira
Parque Estrela Dalva IX
2010
QUEM SOU EU
Tema: Identidade do Aluno
Autor: Sebastião Tomé Moreira. Professor do 2º Ano “B” e “F” do Ensino Fundamental da Escola Municipal Estrela Dalva IX – Luziânia – Goiás.
Publico Alvo: Alunos do 2º Ano “B” e “F” da Escola Municipal Estrela Dalva IX
Duração: 1 bimestre
Início: 15/03/2010 Encerramento: 30/04/2010
JUSTIFICATIVA:
A construção da escrita do nome é uma necessidade básica na construção do indivíduo. O nome está sempre muito importante nas suas primeiras manifestações da escrita. As crianças em fase de alfabetização podem e devem aprender muitas coisas a partir do trabalho com os nomes próprios da classe em atividades que promovam a socialização da turma , proporcionando ao educador o acesso a um instrumento de avaliação que irá detectar o conhecimento prévio que o aluno possui, quando este demonstra suas hipóteses de escrita do nome.
OBJETIVOS:
Possibilitar o acesso ao conhecimento da leitura e da escrita através de atividades com o nome, estimulando a oralidade dos educandos.
Criar condições para que os educandos compreendam a leitura e seus significados, através das atividades com o nome.
Possibilitar a integração da turma, através de atividades coletivas, relacionadas aos nomes das crianças, promovendo a socialização entre os mesmos.
Conhecer a história do seu nome.
ESTRATÉGIAS E RECURSOS:
Auto-retrato e escrita do nome:
- Distribuir para a turma papel e lápis. Cada aluno desenha seu retrato. Escreve seu nome junto ao desenho. Recolhe-se as "fotos" e redistribui-se entre a turma. Cada um tentará adivinhar quem é o dono da foto (pode ser ajudado pelos colegas). O dono da foto se apresenta, diz se gosta ou não do nome, fala algumas coisas sobre si. Os trabalhos ficam expostos na sala de aula ou no pátio da escola.
História do nome:
- Cada aluno pesquisa em casa com os familiares, a história de seu nome. Em sala, relata o porquê tem este nome. O educador apresenta tiras com o nome completo de cada educando (em letra cursiva bem visível). Depois cada um registra o seu nome completo.
Construção de crachá:
- Os alunos irão construir um crachá. Cada um recebe um cartão com o seu nome (em letra bastão) e o professor acompanha a leitura das letras presentes no nome, mostrando para turma, identificando principalmente as letras iniciais e finais. O aluno então registra num outro cartão o seu nome e faz um pequeno desenho ao lado. Distribui-se os cartões no chão. Cada um pega qualquer cartão e tenta adivinhar de quem é. Logo em seguida, escreve numa folha de papel o nome do colega, formando uma lista de nomes, que será lida pelos alunos, posteriormente, com o auxílio do professor.
Construção do nome com o alfabeto móvel:
- Os alunos constroem seus nomes e nome de um dos amigos usando o recurso das letras móveis (vide anexo 1). O uso das letras móveis possibilita que o aluno altere a ordem das letras quantas vezes achar necessário.
Trabalhando as silabas a partir dos nomes:
- Montar um quadro com sílabas presentes nos nomes dos educandos. Fazer a leitura dessas sílabas, usando as sílabas do quadro construir outros nomes e outras palavras
Acróstico:
- Formar um acróstico com o nome de cada aluno da turma. Cada um vai dizer as qualidades do colega, que serão escritas conforme a letra presente no nome.(vide anexo 2).
Prenchimento do registro de nascimento
- Solicitar que cada aluno traga de casa uma cópia do seu registro de nascimento. Distribuir para a turma uma folha mimeografada do modelo do registro (vide anexo 3) para que cada aluno possa preencher os espaços em branco.
AVALIAÇÃO:
Observações e registros diários dos avanços dos alunos na construção da escrita do próprio nome, bem como no reconhecimento dos nomes dos amiguinhos da classe e da professora. Observar o uso que os alunos fazem da escrita dos nomes para escrever outras palavras. Analisar as produções de escrita, individuais e coletivas e usar os dados para replanejar de forma a superar as dificuldades encontradas pelos alunos .
Anexos
ESCOLA MUNICIPAL ESTRELA DALVA IX
S.O.S LEIRTURA E ESCRITA.
Sebastião Tomé Moreira
Parque Estrela Dalva IX
2010
S.O.S LEITURA E ESCRITA
Tema: Leitura
Autor: Sebastião Tomé Moreira. Professor do 2º Ano “B” e “F” do Ensino Fundamental da Escola Municipal Estrela Dalva IX – Luziânia – Goiás.
Publico Alvo: Alunos do 2º Ano “B” e “F” da Escola Municipal Estrela Dalva IX
Duração: Todo o ano letivo
Início: 19/01/2010 Encerramento: 20/12/2010
1- Justificativa:
Diante dos resultados levantados mediante o diagnóstico, as atividades desenvolvidas em sala, e vivenciando a grande dificuldade na leitura e escrita dos alunos do 2º Ano do Ensino Fundamental da Escola Municipal Dalva IX, é que se propõem desenvolver o Projeto "S.O.S Leitura e Escrita”, buscando concretizar o desafio do domínio das habilidades da leitura, interpretação e escrita apresentado na Proposta Política e Pedagógica da escola.
O ato de ler é um processo abrangente e complexo; é um processo de compreensão, de entender o mundo a partir de uma característica particular ao homem: sua capacidade de interação com o outro através das palavras, que por sua vez estão sempre submetidas a um contexto. A literatura infantil é como uma manifestação de sentimentos e palavras, que conduz a criança ao desenvolvimento do seu intelecto, da personalidade, satisfazendo suas necessidades e aumentando sua capacidade crítica. Esta literatura tem o poder de estimular e/ou suscitar o imaginário, de responder as dúvidas do indivíduo em relação a tantas perguntas, de encontrar novas idéias para solucionar questões e instigar a curiosidade do leitor. Nesse processo, ouvir histórias tem uma importância que vai além do prazer.
De acordo com Zilberman (2003, p.30):"... o uso do trabalho na escola nasce, pois, de um lado, da relação que se estabelece com seu leitor, convertendo-o num ser crítico perante sua circunstância..."
O desenvolvimento deste projeto parte do princípio de que ler e escrever são fundamentais para a vida pessoal e social do educando e que o aluno que ainda não domina totalmente o ato de ler, não deverá ser encarado como aquele que não sabe, mas sim como aquele que necessita de uma atenção a mais do professor para que possa desenvolver junto aos demais colegas da turma. Visto que o nosso alunado está diante de um cabedal de conhecimentos, ciência e técnica, criado pelo próprio homem ao longo de sua história.
A necessidade de um reforço competente na leitura e escrita dos alunos do ensino fundamental tem fundamentação legal no Artigo 34 da lei de Diretrizes e Bases da Educação nacional No. 9394/96. Por isto o reforço à leitura e à escrita nesse projeto, visa ensinar e dar condições ao alunado para que se aproprie do conhecimento.
Um projeto de nivelamento da leitura e da escrita é um conjunto de ações que apóiam os alunos na democratização do acesso ao conhecimento dos códigos linguísticos. Isso significa possibilitar a interação com a cultura escrita por parte dos professores e dos alunos, buscando desenvolver suas respectivas competências leitoras.
1. 2 - Objetivos:
1.2.1 – Objetivo Geral:
• Atender aos alunos com dificuldades de leitura e escrita, para elevar o nível de aprendizagem nas diversas áreas do conhecimento.
1.2.2– Objetivos Específicos:
• Estimular de forma criativa, a formação do hábito de leitura e escrita, explorando a intertextualiade através de textos orais e escritos nas diversas disciplinas.
• Promover em sala de aula a prática de leitura.
• Favorecendo o desenvolvimento do aluno no que se refere ao domínio ativo da linguagem oral e escrita.
• Nivelar os alunos que apresentam dificuldades na leitura e escrita.
• Realfabetizar os alunos que ainda não diminam os códigos linguísticos.
• Estimular a leitura por prazer, por meio de atividades lúdicas.
• Desenvolver as capacidades das habilidades lingüísticas: falar, escutar, ler e escrever.
• Oferecer tempo e espaço de leitura diferentes aos alunos.
• Sensibilizar, difundir e favorecer a leitura nos espaços pedagógicos.
• Realfabetizar as crianças que ainda não reconhecem as famílias silábicas, possibilitando-lhes condições para prosseguir seus estudos;
1.3 - Procedimentos:
Faze 1
O primeiro passo para o encaminhamento do projeto é a busca por um ambiente de alfabetização agradável e favorável ao aprendizado, sendo assim, a sala deve ser enfeitada, com alfabeto, cartazes, murais, trabalhos desenvolvidos pelos alunos para que eles possam se sentir motivados e atraidos por estarem frequêntando um ambiente “alfabetizador”.
Fase 2
Realizar o diagnóstico bimestral com os alunos para conhecer a bagem que eles trazem e assim ao organizar as informações levantadas por meio do diagnóstico bimestral será possível definir, em conjunto, os objetivos e ações voltados para as necessidades dessas crianças.
Fase 3
Realizar reuniões com a Supervisora Escolar para relatar o nível em que os alunos se encontram e quais iniciativas em prol da leitura e escritas serão desenvolvidas a partir desse momento. Em seguida, apresentar a proposta do Projeto S.O.S Leitura.
Ao mesmo tempo, iniciou-se uma campanha para arrecadação de brinquedos, para que possa ser realizado na escola um bazar para que fosse arrecadado fundo para os eventuais gastos do Projeto.
Fase 4
Essa fase será iniciada com uma reunião entre pais e professores. Esse é o momento em que a equipe pedagógica se dedica a conversar com os pais para buscar ajuda e fortalecer os laços de comprometimento no processo de aprendizagem do educando.
Fase 5
Organizara as informações levantadas no diagnóstico inicial, que possibilitaram o conhecimento das realidades do aluno e a definição conjunta de objetivos e ações voltados para as necessidades das crianças.
1.4 - Cronograma:
Janeiro de 2010
o Diagnóstico com os alunos
o Reunião com a Supervisora da Escola para análise dos diagnósticos e definições de estratégias.
o Reunião com os pais.
o Arrecadação de brinquedos para o bazar.
Fevereiro de 2010
o Ornamentção da sala.
o Pesquisas e confecção de materiais.
Março de 2010
o Realização do Bazar
DURANTE O ANO LETIVO
o Desenvolvimento do projeto com o acompanhamento da supervisora escolar.
o Novos momentos de planejamento específico das ações a serem desenvolvidas.
1.5 - Atividades:
• Desenhar animais e escrever os nomes.
• Recorte de palavras em jornais e revistas.
• Dinâmicas de grupo.
• Roda de leitura.
• Leituras informativas.
• Diagnóstico Bimestral.
• Jogos diversos.
• Quebra – cabeça.
• Fichas de leitura.
• Seqüência de figuras.
• Escrita dirigida e espontânea.
• Recorte e colagem.
• Cruzadinha.
• Caça- palavras.
• Pinturas.
• Receitas culinárias.
• Listagens.
• Leituras diversas.
• Mímicas.
• Fábulas, contos, histórias.
• Tapete do alfabeto.
• Ditado.
• Painéis.
• Cartazes.
• Músicas.
• Caixa de areia.
• Amigos da leitura.
• Tampinhas com as famílias silábicas.
• Tomar a leitura individualmente (duas vezes por semana).
• Conversa sobre a importância do ato de ler e escrever em nossas vidas.
• Aulas de reforço com os alunos que possuem dificuldade (uma vez por semana).
• Atendimento individual aos alunos com dificuldades (uma vez por semana).
1.6 - Material didático/ recursos:
• Papéis diversos.
• Lápis coloridos e giz de cera.
• Hidrocor.
• Máquina fotográfica.
• Revista/ jornais.
• Lápis.
• Borracha.
• Cola.
• Som.
• Tesoura.
1. 7 - Instrumentos de Avaliação:
Os projetos transformam a avaliação em um processo contínuo à realidade cotidiana da sala de aula, sendo assim, a avaliação será realizada durante todo o processo, pois dela dependem os passos seguintes e os ajustes, aproveitando as próprias situações de aprendizagem, de forma que esteja comprometida com o desenvolvimento das crianças.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
• BARBOSA, J. J. Alfabetização e Leitura. São Paulo: Cortez, 1994.
• CAGLIARI, L. C. Alfabetização & Lingüística. São Paulo: Scipione, 1989.
• ______________. Alfabetizando sem o bá-bé-bi-bó-bu. São Paulo: Scipione, 1999.
• ______________. CAGLIARI, G. M. Diante das Letras - A escrita na Alfabetização. Campinas: Mercado de letras, 1999.
• FARACO, C. A. Escrita e Alfabetização. São Paulo: Contexto, 1992.
• FERREIRO, E. e TEBEROSKY. A Psicogênese da Língua Escrita. Porto Alegre: Artes Médicas, 1985.
• __________________________. A Escrita... Antes das Letras. In. SINCLAIR, H. (org.).A produção de notações das crianças. São Paulo: Autores Associados, 1990.
• FREIRE, Paulo. Pedagogia do Oprimido. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1981.
• ______________. Pedagogia da Esperança: um reencontro com a pedagogia do oprimido. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1992.
• GARCIA, Regina Leite (org.). Novos Olhares sobre a Alfabetização. São Paulo: Cortez, 2001.
• VYGOTSKY, L. S. A Formação Social da Mente. São Paulo: Martins Fontes, 1984.
• _______________. Pensamento e Linguagem. São Paulo: Martins Fontes, 1987.
• _______________. LURIA, A. R. Leontiev, A. N. Linguagem, Desenvolvimento e ZACCUI, EDWIGES (org.). A Magia da Linguagem. Rio de Janeiro. DP&A, 2001.
• ABAURRE, M. B. e outros. Leitura e escrita na vida e na escola. Em: Leitura - teoria e prática, ano 4, no 6, dez/1985, pp. 15-26.
• BAMBERGER, Richard. Como incentivar o hábito de leitura. 4 ed. São Paulo: Ática, 1988.
• BORDINI, M.G. e AGUIAR, V.T. Literatura: a formação do leitor - alternativas metodológicas. 2.ed., Porto Alegre: Mercado Aberto, 1993.
• BRANDÂO, Helena; MICHELETTI, Guaraciaba. Teoria e prática da leitura. In: Ensinar e aprender com textos didáticos e paradidáticos. São Paulo: Cortez, 1997.
• FREIRE, Paulo. A importância do ato de ler em três artigos que se completam.23ª. ed. São Paulo: Autores Associados: Cortez, 1989.
• GERALDI, J.W. Prática da leitura na escola. Em: ______. (org.). O texto na sala de aula.
• KLEIMAN, Â. Oficina de leitura: teoria e prática. 5.ed., Campinas: Pontes/Ed. da UNICAMP, 1997.
• LAJOLO, M. O texto não é pretexto. Em: ZILBERMAN, R. (org.). Leitura em crise na escola: as alternativas do professor. Porto Alegre: Mercado Aberto, 1985.
• MARTINS, Maria Helena. O que é leitura. São Paulo: Brasiliense, 1989.
• SILVA, Ezequiel T. Leitura: algumas raízes do problema. Campinas, FE/UNICAMP, 1985.
• SOUZA, Renata Junqueira de. Narrativas Infantis: a literatura e a televisão de que as crianças gostam. Bauru: USC, 1992.
• ZILBERMAN, Regina. A literatura infantil na escola. 11. ed. São Paulo: Global, 2003
QUEM SOU EU
Sebastião Tomé Moreira
Parque Estrela Dalva IX
2010
QUEM SOU EU
Tema: Identidade do Aluno
Autor: Sebastião Tomé Moreira. Professor do 2º Ano “B” e “F” do Ensino Fundamental da Escola Municipal Estrela Dalva IX – Luziânia – Goiás.
Publico Alvo: Alunos do 2º Ano “B” e “F” da Escola Municipal Estrela Dalva IX
Duração: 1 bimestre
Início: 15/03/2010 Encerramento: 30/04/2010
JUSTIFICATIVA:
A construção da escrita do nome é uma necessidade básica na construção do indivíduo. O nome está sempre muito importante nas suas primeiras manifestações da escrita. As crianças em fase de alfabetização podem e devem aprender muitas coisas a partir do trabalho com os nomes próprios da classe em atividades que promovam a socialização da turma , proporcionando ao educador o acesso a um instrumento de avaliação que irá detectar o conhecimento prévio que o aluno possui, quando este demonstra suas hipóteses de escrita do nome.
OBJETIVOS:
Possibilitar o acesso ao conhecimento da leitura e da escrita através de atividades com o nome, estimulando a oralidade dos educandos.
Criar condições para que os educandos compreendam a leitura e seus significados, através das atividades com o nome.
Possibilitar a integração da turma, através de atividades coletivas, relacionadas aos nomes das crianças, promovendo a socialização entre os mesmos.
Conhecer a história do seu nome.
ESTRATÉGIAS E RECURSOS:
Auto-retrato e escrita do nome:
- Distribuir para a turma papel e lápis. Cada aluno desenha seu retrato. Escreve seu nome junto ao desenho. Recolhe-se as "fotos" e redistribui-se entre a turma. Cada um tentará adivinhar quem é o dono da foto (pode ser ajudado pelos colegas). O dono da foto se apresenta, diz se gosta ou não do nome, fala algumas coisas sobre si. Os trabalhos ficam expostos na sala de aula ou no pátio da escola.
História do nome:
- Cada aluno pesquisa em casa com os familiares, a história de seu nome. Em sala, relata o porquê tem este nome. O educador apresenta tiras com o nome completo de cada educando (em letra cursiva bem visível). Depois cada um registra o seu nome completo.
Construção de crachá:
- Os alunos irão construir um crachá. Cada um recebe um cartão com o seu nome (em letra bastão) e o professor acompanha a leitura das letras presentes no nome, mostrando para turma, identificando principalmente as letras iniciais e finais. O aluno então registra num outro cartão o seu nome e faz um pequeno desenho ao lado. Distribui-se os cartões no chão. Cada um pega qualquer cartão e tenta adivinhar de quem é. Logo em seguida, escreve numa folha de papel o nome do colega, formando uma lista de nomes, que será lida pelos alunos, posteriormente, com o auxílio do professor.
Construção do nome com o alfabeto móvel:
- Os alunos constroem seus nomes e nome de um dos amigos usando o recurso das letras móveis (vide anexo 1). O uso das letras móveis possibilita que o aluno altere a ordem das letras quantas vezes achar necessário.
Trabalhando as silabas a partir dos nomes:
- Montar um quadro com sílabas presentes nos nomes dos educandos. Fazer a leitura dessas sílabas, usando as sílabas do quadro construir outros nomes e outras palavras
Acróstico:
- Formar um acróstico com o nome de cada aluno da turma. Cada um vai dizer as qualidades do colega, que serão escritas conforme a letra presente no nome.(vide anexo 2).
Prenchimento do registro de nascimento
- Solicitar que cada aluno traga de casa uma cópia do seu registro de nascimento. Distribuir para a turma uma folha mimeografada do modelo do registro (vide anexo 3) para que cada aluno possa preencher os espaços em branco.
AVALIAÇÃO:
Observações e registros diários dos avanços dos alunos na construção da escrita do próprio nome, bem como no reconhecimento dos nomes dos amiguinhos da classe e da professora. Observar o uso que os alunos fazem da escrita dos nomes para escrever outras palavras. Analisar as produções de escrita, individuais e coletivas e usar os dados para replanejar de forma a superar as dificuldades encontradas pelos alunos .
Anexos
ESCOLA MUNICIPAL ESTRELA DALVA IX
S.O.S LEIRTURA E ESCRITA.
Sebastião Tomé Moreira
Parque Estrela Dalva IX
2010
S.O.S LEITURA E ESCRITA
Tema: Leitura
Autor: Sebastião Tomé Moreira. Professor do 2º Ano “B” e “F” do Ensino Fundamental da Escola Municipal Estrela Dalva IX – Luziânia – Goiás.
Publico Alvo: Alunos do 2º Ano “B” e “F” da Escola Municipal Estrela Dalva IX
Duração: Todo o ano letivo
Início: 19/01/2010 Encerramento: 20/12/2010
1- Justificativa:
Diante dos resultados levantados mediante o diagnóstico, as atividades desenvolvidas em sala, e vivenciando a grande dificuldade na leitura e escrita dos alunos do 2º Ano do Ensino Fundamental da Escola Municipal Dalva IX, é que se propõem desenvolver o Projeto "S.O.S Leitura e Escrita”, buscando concretizar o desafio do domínio das habilidades da leitura, interpretação e escrita apresentado na Proposta Política e Pedagógica da escola.
O ato de ler é um processo abrangente e complexo; é um processo de compreensão, de entender o mundo a partir de uma característica particular ao homem: sua capacidade de interação com o outro através das palavras, que por sua vez estão sempre submetidas a um contexto. A literatura infantil é como uma manifestação de sentimentos e palavras, que conduz a criança ao desenvolvimento do seu intelecto, da personalidade, satisfazendo suas necessidades e aumentando sua capacidade crítica. Esta literatura tem o poder de estimular e/ou suscitar o imaginário, de responder as dúvidas do indivíduo em relação a tantas perguntas, de encontrar novas idéias para solucionar questões e instigar a curiosidade do leitor. Nesse processo, ouvir histórias tem uma importância que vai além do prazer.
De acordo com Zilberman (2003, p.30):"... o uso do trabalho na escola nasce, pois, de um lado, da relação que se estabelece com seu leitor, convertendo-o num ser crítico perante sua circunstância..."
O desenvolvimento deste projeto parte do princípio de que ler e escrever são fundamentais para a vida pessoal e social do educando e que o aluno que ainda não domina totalmente o ato de ler, não deverá ser encarado como aquele que não sabe, mas sim como aquele que necessita de uma atenção a mais do professor para que possa desenvolver junto aos demais colegas da turma. Visto que o nosso alunado está diante de um cabedal de conhecimentos, ciência e técnica, criado pelo próprio homem ao longo de sua história.
A necessidade de um reforço competente na leitura e escrita dos alunos do ensino fundamental tem fundamentação legal no Artigo 34 da lei de Diretrizes e Bases da Educação nacional No. 9394/96. Por isto o reforço à leitura e à escrita nesse projeto, visa ensinar e dar condições ao alunado para que se aproprie do conhecimento.
Um projeto de nivelamento da leitura e da escrita é um conjunto de ações que apóiam os alunos na democratização do acesso ao conhecimento dos códigos linguísticos. Isso significa possibilitar a interação com a cultura escrita por parte dos professores e dos alunos, buscando desenvolver suas respectivas competências leitoras.
1. 2 - Objetivos:
1.2.1 – Objetivo Geral:
• Atender aos alunos com dificuldades de leitura e escrita, para elevar o nível de aprendizagem nas diversas áreas do conhecimento.
1.2.2– Objetivos Específicos:
• Estimular de forma criativa, a formação do hábito de leitura e escrita, explorando a intertextualiade através de textos orais e escritos nas diversas disciplinas.
• Promover em sala de aula a prática de leitura.
• Favorecendo o desenvolvimento do aluno no que se refere ao domínio ativo da linguagem oral e escrita.
• Nivelar os alunos que apresentam dificuldades na leitura e escrita.
• Realfabetizar os alunos que ainda não diminam os códigos linguísticos.
• Estimular a leitura por prazer, por meio de atividades lúdicas.
• Desenvolver as capacidades das habilidades lingüísticas: falar, escutar, ler e escrever.
• Oferecer tempo e espaço de leitura diferentes aos alunos.
• Sensibilizar, difundir e favorecer a leitura nos espaços pedagógicos.
• Realfabetizar as crianças que ainda não reconhecem as famílias silábicas, possibilitando-lhes condições para prosseguir seus estudos;
1.3 - Procedimentos:
Faze 1
O primeiro passo para o encaminhamento do projeto é a busca por um ambiente de alfabetização agradável e favorável ao aprendizado, sendo assim, a sala deve ser enfeitada, com alfabeto, cartazes, murais, trabalhos desenvolvidos pelos alunos para que eles possam se sentir motivados e atraidos por estarem frequêntando um ambiente “alfabetizador”.
Fase 2
Realizar o diagnóstico bimestral com os alunos para conhecer a bagem que eles trazem e assim ao organizar as informações levantadas por meio do diagnóstico bimestral será possível definir, em conjunto, os objetivos e ações voltados para as necessidades dessas crianças.
Fase 3
Realizar reuniões com a Supervisora Escolar para relatar o nível em que os alunos se encontram e quais iniciativas em prol da leitura e escritas serão desenvolvidas a partir desse momento. Em seguida, apresentar a proposta do Projeto S.O.S Leitura.
Ao mesmo tempo, iniciou-se uma campanha para arrecadação de brinquedos, para que possa ser realizado na escola um bazar para que fosse arrecadado fundo para os eventuais gastos do Projeto.
Fase 4
Essa fase será iniciada com uma reunião entre pais e professores. Esse é o momento em que a equipe pedagógica se dedica a conversar com os pais para buscar ajuda e fortalecer os laços de comprometimento no processo de aprendizagem do educando.
Fase 5
Organizara as informações levantadas no diagnóstico inicial, que possibilitaram o conhecimento das realidades do aluno e a definição conjunta de objetivos e ações voltados para as necessidades das crianças.
1.4 - Cronograma:
Janeiro de 2010
o Diagnóstico com os alunos
o Reunião com a Supervisora da Escola para análise dos diagnósticos e definições de estratégias.
o Reunião com os pais.
o Arrecadação de brinquedos para o bazar.
Fevereiro de 2010
o Ornamentção da sala.
o Pesquisas e confecção de materiais.
Março de 2010
o Realização do Bazar
DURANTE O ANO LETIVO
o Desenvolvimento do projeto com o acompanhamento da supervisora escolar.
o Novos momentos de planejamento específico das ações a serem desenvolvidas.
1.5 - Atividades:
• Desenhar animais e escrever os nomes.
• Recorte de palavras em jornais e revistas.
• Dinâmicas de grupo.
• Roda de leitura.
• Leituras informativas.
• Diagnóstico Bimestral.
• Jogos diversos.
• Quebra – cabeça.
• Fichas de leitura.
• Seqüência de figuras.
• Escrita dirigida e espontânea.
• Recorte e colagem.
• Cruzadinha.
• Caça- palavras.
• Pinturas.
• Receitas culinárias.
• Listagens.
• Leituras diversas.
• Mímicas.
• Fábulas, contos, histórias.
• Tapete do alfabeto.
• Ditado.
• Painéis.
• Cartazes.
• Músicas.
• Caixa de areia.
• Amigos da leitura.
• Tampinhas com as famílias silábicas.
• Tomar a leitura individualmente (duas vezes por semana).
• Conversa sobre a importância do ato de ler e escrever em nossas vidas.
• Aulas de reforço com os alunos que possuem dificuldade (uma vez por semana).
• Atendimento individual aos alunos com dificuldades (uma vez por semana).
1.6 - Material didático/ recursos:
• Papéis diversos.
• Lápis coloridos e giz de cera.
• Hidrocor.
• Máquina fotográfica.
• Revista/ jornais.
• Lápis.
• Borracha.
• Cola.
• Som.
• Tesoura.
1. 7 - Instrumentos de Avaliação:
Os projetos transformam a avaliação em um processo contínuo à realidade cotidiana da sala de aula, sendo assim, a avaliação será realizada durante todo o processo, pois dela dependem os passos seguintes e os ajustes, aproveitando as próprias situações de aprendizagem, de forma que esteja comprometida com o desenvolvimento das crianças.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
• BARBOSA, J. J. Alfabetização e Leitura. São Paulo: Cortez, 1994.
• CAGLIARI, L. C. Alfabetização & Lingüística. São Paulo: Scipione, 1989.
• ______________. Alfabetizando sem o bá-bé-bi-bó-bu. São Paulo: Scipione, 1999.
• ______________. CAGLIARI, G. M. Diante das Letras - A escrita na Alfabetização. Campinas: Mercado de letras, 1999.
• FARACO, C. A. Escrita e Alfabetização. São Paulo: Contexto, 1992.
• FERREIRO, E. e TEBEROSKY. A Psicogênese da Língua Escrita. Porto Alegre: Artes Médicas, 1985.
• __________________________. A Escrita... Antes das Letras. In. SINCLAIR, H. (org.).A produção de notações das crianças. São Paulo: Autores Associados, 1990.
• FREIRE, Paulo. Pedagogia do Oprimido. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1981.
• ______________. Pedagogia da Esperança: um reencontro com a pedagogia do oprimido. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1992.
• GARCIA, Regina Leite (org.). Novos Olhares sobre a Alfabetização. São Paulo: Cortez, 2001.
• VYGOTSKY, L. S. A Formação Social da Mente. São Paulo: Martins Fontes, 1984.
• _______________. Pensamento e Linguagem. São Paulo: Martins Fontes, 1987.
• _______________. LURIA, A. R. Leontiev, A. N. Linguagem, Desenvolvimento e ZACCUI, EDWIGES (org.). A Magia da Linguagem. Rio de Janeiro. DP&A, 2001.
• ABAURRE, M. B. e outros. Leitura e escrita na vida e na escola. Em: Leitura - teoria e prática, ano 4, no 6, dez/1985, pp. 15-26.
• BAMBERGER, Richard. Como incentivar o hábito de leitura. 4 ed. São Paulo: Ática, 1988.
• BORDINI, M.G. e AGUIAR, V.T. Literatura: a formação do leitor - alternativas metodológicas. 2.ed., Porto Alegre: Mercado Aberto, 1993.
• BRANDÂO, Helena; MICHELETTI, Guaraciaba. Teoria e prática da leitura. In: Ensinar e aprender com textos didáticos e paradidáticos. São Paulo: Cortez, 1997.
• FREIRE, Paulo. A importância do ato de ler em três artigos que se completam.23ª. ed. São Paulo: Autores Associados: Cortez, 1989.
• GERALDI, J.W. Prática da leitura na escola. Em: ______. (org.). O texto na sala de aula.
• KLEIMAN, Â. Oficina de leitura: teoria e prática. 5.ed., Campinas: Pontes/Ed. da UNICAMP, 1997.
• LAJOLO, M. O texto não é pretexto. Em: ZILBERMAN, R. (org.). Leitura em crise na escola: as alternativas do professor. Porto Alegre: Mercado Aberto, 1985.
• MARTINS, Maria Helena. O que é leitura. São Paulo: Brasiliense, 1989.
• SILVA, Ezequiel T. Leitura: algumas raízes do problema. Campinas, FE/UNICAMP, 1985.
• SOUZA, Renata Junqueira de. Narrativas Infantis: a literatura e a televisão de que as crianças gostam. Bauru: USC, 1992.
• ZILBERMAN, Regina. A literatura infantil na escola. 11. ed. São Paulo: Global, 2003
DIA DAS CRIANÇAS 2009
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