quarta-feira, 13 de novembro de 2013

ATIVIDADE - FILME ENROLADOS


PNAIC - SEQUÊNCIA DIDÁTICA










PNAIC - SÍNTESE REFLEXIVA UNIDADE 8


SÍNTESE REFLEXIVA UNIDADE 8

REFLEXÕES SOBRE A PRÁTICA DO PROFESSR DO CICLO DE ALFABETIZAÇÃO: PROGRESSÃO E CONTINUIDADE DAS APRENDIZAGENS PARA A CONSTRUÇÃO DE CONHECIMENTOS POR TODAS AS CRIANÇAS.

Educadores tem o papel de manter e aprimorar o ciclo de alfabetização tendo a proposta de desenvolver a aprendizagem e aperfeiçoar cada vez mais o ensino das crianças do nível básico entre 6 e 8 anos de idade, tendo em vista uma visão de aprofundar a construção de ideais no sistema educacional. A respeito da alfabetização, esta deve ser um fator de construção que esteja alienado a forma vislumbrar a criança como um cidadão que saiba ler e escrever alcançando a excelência. A educação básica, como precursora do ensino, segue como a mãe da alfabetização, porém é importante ressaltar que devemos estabelecer uma definição sobre os direitos da aprendizagem. Infere acerca da organização escolar no Brasil (FARIA FILHO e VIDAL, 2000) que a seriação instaurou-se por volta da década de 1890 e o acesso à escola pública foi emancipado as camadas mais populares por volta de 1970. Tendo em vista que tentavam encontrar soluções para o problema na alfabetização, cabendo então a probabilidade de eliminação da reprovação da primeira série do ensino básico para enfim ampliar a alfabetização anteriormente no período de um ano para dois anos no qual se era possível obter mais resultados no processo de aprendizagem e maior respaldo nas expectativas de formação alfabética do aluno durante esse curso acadêmico.

            A proposta dos ciclos de ensino-aprendizagem implicaria em uma mudança de funcionamento na política de educação, na forma de desenvolvimento do corpo discente em sala de aula, da gestão escolar e da interação do aluno com o professor, ou seja, seja transação de ciclos implica tão somente da participação dos professores, como também demandaria de um árduo trabalho de formação com os alunos envolvidos. Portanto, é importante que haja o registro das atividades das crianças seguindo os critérios pedagógicos que auxiliam o acompanhamento letivo e podendo consignar um melhor desempenho das práticas pedagógicas visando melhorias no âmbito acadêmico que desenvolvam ações e atividades para as crianças em período escolar.

            É importante destacar que pode haver riscos na avaliação, pois a mesma não deve assumir um caráter de julgamento, pois é estabelecido que as práticas devessem centrar com o objetivo de flexionar todas as ações assim como todos os indivíduos envolvidos no processo de ensino-aprendizagem dos docentes.

             Salientamos que o processo de avaliação deve estar adequadamente disposto ao ciclo de alfabetização ao qual detém o direito de aprendizagem do aluno, caso contrário, a avaliação pode tornar-se negligente e não cumprir as metas que possibilita ao avalista indicar as progressões feitas pelo aluno de forma sucinta.

            No entanto, podemos afirmar que a escola seriada foi instituída considerando duas situações, a aprovação e a reprovação, contudo, existe uma forma de interromper com a seriação e para isso é necessário uma gestão escolar bem aplicada que organize o trabalho pedagógico onde a “lógica de exclusão se completa com a lógica da submissão” (FREITAS, 2003,p.37).

            Podemos destacar a importância da realização de projetos de apoio, atividades lúdicas que tenham um retorno constante batendo as metas no projeto político pedagógico, portanto, encara o trabalho didático e pedagógico como propósitos relevantes para cada discente e além de trazer manutenção para melhorias na gestão escolar. Em todo momento, os discentes estão refletindo sobre suas práticas e, portanto devem ser indivíduos ativos nas atividades de alfabetização dos estudantes, pois, não devem aplicar seu conhecimento como um artifício teórico, mas utilizar do seu saber como um espaço de integração as práticas pedagógicas de alfabetização com todos estudantes de participantes do meio. Segundo o referencial teórico baseado para reflexão deste texto, é verídico que professores compartilham seus saberes entre ambos, com experiências em sala de aula, materiais didáticos, atividades realizadas em sala e outras formas de se organizar.

PNAIC - SÍNTESE REFLEXIVA UNIDADE 5


SÍNTESE REFLEXIVA UNIDADE 5

TRABALHANDO COM GÊNEROS TEXTUAIS

            A Unidade em estudo destaca a importância da escola e do educador trabalhar com textos de diferentes gêneros, mediando às situações em que as crianças tenham que ler e produzir textos para atender a diferentes propósitos, além de refletir sobre as finalidades, formas composicionais e recursos estilísticos característicos dos gêneros trabalhados.

            A unidade propõem que a língua é configura como uma ação social, situada num contexto histórico, representando algo do mundo real. O texto, portanto, não é uma construção fixa e abstrata, mas, sim palco de negociações/produções de seus múltiplos sentidos. Sendo produzidos em situações marcadas pela cultura, assumem formas e estilos próprios, historicamente marcados. Nessa perspectiva, a unidade garante que é um direito dos alunos produzir e compreender gêneros textuais diversos de acordo com a exigência da situação comunicativa. Para que esse direito seja atingido é necessário que as crianças possam ter contato com a diversidade de gêneros de tipologias distintas ao longo da sua escolaridade.

            Tratando-se de sequências teoricamente definidas pela natureza linguística os tipos textuais podem ser caracterizados por:

·         Narração;

·         Exposição;

·         Argumentação

·         Descrição;

·         Injunção.

Uma vez que a língua se configura como uma forma de ação social, situada num contexto histórico, representando algo do mundo real, o texto, portanto, não é uma construção fixa e abstrata, mas, sim, palco de negociações e produções de múltiplos sentidos. Os textos são produzidos em situações marcadas pela cultura e assumem formas e estilos próprios, também historicamente marcados.

Para o trabalho com gêneros textuais é importante que o professor tenha o cuidado de:

·       Escolher os textos a serem lidos, considerando-se não apenas os gêneros a que pertencem, mas, sobretudo, o seu conteúdo (o que é dito), em relação aos temas trabalhados. O objetivo é que as crianças aprendam a ler e escrever, mas também aprendam por meio da leitura e da escrita;

·       Propor situações de leitura e produção de textos com finalidades claras e diversificadas, enfocando os processos de interação e não apenas as reflexões sobre aspectos formais;

·       Escolher os gêneros a serem trabalhos com base em critérios claros, considerando-se, sobretudo, os conhecimentos e habilidades a serem ensinados; relações entre os gêneros escolhidos e os temas/conteúdos a serem tratados;

·       Abordar os gêneros considerando não apenas aspectos composicionais e estilísticos, mas, sobretudo, os aspectos sociodiscursivos (processos de interação, como as finalidades, tipos de destinatários, suportes textuais, espaços de circulação...).

Tomando-se tais cuidados, o trabalho com os textos ocorre de modo articulado ao ensino dos gêneros, de forma que refletir sobre o gênero seja uma estratégia que favoreça a aprendizagem da leitura e da produção de textos.

 

 

PNAIC - SÍNTESE REFLEXIVA UNIDADE 4


SÍNTESE REFLEXIVA UNIDADE 4

VAMOS BRINCAR DE CONTRUIR AS NOSSAS E OUTRAS HISTÓRIAS

O termo lúdico etimologicamente é derivado do Latim “ludus” que significa jogo, divertir-se e que se refere à função de brincar de forma livre e individual, de jogar utilizando regras referindo-se a uma conduta social, da recreação, sendo ainda maior a sua abrangência. Assim, pode-se dizer que o lúdico é como se fosse uma parte inerente do ser humano, utilizado como recurso pedagógico em várias áreas de estudo oportunizando a aprendizagem do indivíduo. Dessa forma, percebem-se as diversas razões que levam os educadores a trabalharem no âmbito escolar as atividades lúdicas.

A unidade tem como foco a presença do lúdico em sala de aula, promove a discussão da importância do brincar, de jogar e de ler na escola como formas de levar a criança a imaginar, sonhar, divertir-se e, sobretudo aprender. Nesse sentido Piaget diz que “a atividade lúdica é um principio fundamental para o desenvolvimento das atividades intelectuais das crianças.” Sendo assim esse processo de torna Indispensável, portanto, à prática educativa no desenvolvimento das atividades escolares, por meio do lúdico em sala de aula desenvolve o aprendizado dos conhecimentos escolares, gera prazer, promove a interação, simula situações da vida em sociedade.

A educação para obter um ensino mais eficiente vem ao longo da sua jornada desenvolvendo e aperfeiçoando novas técnicas didáticas que possam consistir uma prática inovadora e prazerosa para os alunos. Dentre essas técnicas temos o lúdico, um recurso didático dinâmico que garante resultados eficazes na educação, apesar de exigir extremo planejamento e cuidado na execução da atividade elaborada. O jogo é a atividade lúdica mais trabalhada pelos professores atualmente, e que se trabalhado com objetivos verdadeiros e com intervenções pontuais, auxiliam e muito na estimulação das várias inteligências, permitindo que o aluno se envolva em tudo que esteja realizando de forma significativa. Através do lúdico o educador pode desenvolver atividades que sejam divertidas e que, sobretudo ensine os alunos a discernir valores éticos e morais, formando cidadãos conscientes dos seus deveres e de suas responsabilidades, além de propiciar situações em que haja uma interação maior entre os alunos e o professor numa aula diferente e criativa, sem ser rotineira.

Para que essa aprendizagem por meio do lúdico e dos jogos aconteça de forma significativa e dinâmica, o professor tem como apoio a pesquisa e o planejamento propiciando assim a formação de cidadãos críticos e criativos com condições aptas para inventar e ser capazes de construir cada vez mais novos conhecimentos. O lúdico contribui para o aprendizado do alunado possibilitando ao educando interagir mais em sala de aula, estimular a vontade de aprender e motivar o interesse ao conteúdo, dessa maneira ele realmente aprende o que foi proposto a ser ensinado, estimulando-o a ser pensador, questionador e não um repetidor de informações.

Gilda Rizzo (2001) afirma que “A atividade lúdica pode ser um eficiente recurso aliado do educador, interessado no desenvolvimento da inteligência de seus alunos, quando mobiliza sua ação intelectual.” (p.40). Diante de tal pensamento que a estudiosa coloca, observa-se que o principal papel do educador é estimular o alunado à construção de novos conhecimentos e através das atividades lúdicas o aluno acaba sendo desafiado a produzir e oferecer soluções às situações-problemas impostas pelo educador. Pois o lúdico é um dos motivadores na percepção e na construção de esquemas de raciocínio, além de ser uma forma de aprendizagem diferenciada e significativa.

Como profissional da educação, noto que quando trabalho jogos em sala meus alunos ficam entusiasmados sobre o conteúdo que está sendo trabalhado por expressam-se mais livremente, agem e interagir em sala de aula. Nas atividades que desenvolvo com meus alunos busco analisar os jogos para serem de fato eficientes, para que possa haver um exato valor, eficaz e com benefício educativo. Busco atentar para a forma de como serão trabalhados, não esquecendo os objetivos e o conteúdo a ser desenvolvido, buscando força de vontade, criatividade, disponibilidade, seriedade para trabalhar os jogos em sala de aula, pois a ludicidade do jogo proporciona momentos mágicos e únicos na vida de nossos alunos. Afinal como diz Drumond: “Brincar não é perder Tempo, é ganhá-lo”.

PNAIC - SÍNTESE REFLEXIVA UNIDADE 3


SÍNTESE REFLEXIVA UNIDADE 3

A APROPRIAÇÃO DO SISTEMA DE ESCRITA ALFABÉTICA E A CONSOLIDAÇÃO DO PROCESSO DE ALFABETIZAÇÃO.

            Durante muito tempo a escrita foi vista como uma simples decodificação dos gráficos alfabéticos, porém de certo tempo para cá a apropriação do Sistema de Escrita Alfabética pelas crianças tem se consolidado de uma forma bem mais abrangente, não se apegando simplesmente apenas na memorização dos grafemas que correspondem aos distintos fonemas de uma língua, desafiando a cada dia o professor a buscar, pesquisar e valorizar a visão de mundo e a bagagem trazida pelos seus alunos para a sala de aula e para o ambiente escolar, uma vez que é sabido que o processo de alfabetização começa antes da escolarização e hoje em dia é preciso reconhecer a especificidade da escola em garantir o domínio da leitura e da escrita entre os alunos do 1º ciclo, buscando minimizar a grande parcela de crianças que chegam ao final desse ciclo sem se apropriar do Sistema de Escrita Alfabética.

Os encontros, debates e leituras propostos pelo curso levantam aspectos importantes relacionados às práticas de alfabetização e às aprendizagens dos alunos, promovendo reflexão sobre os aspectos que devem compor o ensino-aprendizagem da leitura e da escrita nesse nível de ensino.

            A esse respeito (FERREIRO, 1995; MORAIS, 2005). Afirma que A escrita alfabética não é um código que simplesmente transpõe graficamente as unidades sonoras mínimas da fala (os fonemas), mas, sim, um sistema de representação escrita (notação) dos segmentos sonoros da fala.

Trata-se, portanto, de um sistema que representa, que registra, no papel ou em outro suporte de texto, as partes orais das palavras, cabendo ao aprendiz a complexa tarefa de compreender a relação existente entre a escrita e o que ela representa (nota) e ao professore quebrar e romper paradigmas tradicionais que persistam em se perpetuar ao longo dos anos.

O conceito de alfabetização, assim como suas práticas de ensino, sofreram alterações ao longo da nossa história. Até 1940, por exemplo, considerava-se alfabetizada aquela pessoa que sabia escrever seu próprio nome. A partir dos anos de 1950 até o censo de 2000, alfabetizado era quem fosse capaz de ler/escrever um bilhete simples, embora já nos últimos 30 anos o conceito de alfabetização tenha sido atrelado ao de letramento, passando a envolver não só o “saber ler e escrever”, mas a capacidade de fazer uso da leitura e da escrita” (Soares, 2003a, p. 7).

Soares (2003b, p. 31-40) afirma que alfabetizar é “tornar o capaz de ler e escrever”, enquanto que o letramento relaciona-se ao “estado ou condição de quem se envolve nas numerosas e variadas práticas sociais de leitura e escrita”. Para essa autora, alfabetizar e letrar são processos inseparáveis: ao mesmo tempo em que a alfabetização.

Embora como profissional eu não concorde com muitas dessas novas tendências e perspectivas educacionais que emergem de tempos em tempos de governo em governo, busco filtrar e extrair o que acredito ser favorável ao desenvolvimento dos meus alunos e ao meu aperfeiçoamento profissional.

PNAIC - SÍNTESE REFLEXIVA UNIDADE 2


SÍNTESE REFLEXIVA UNIDADE 2

A ORGANIZAÇÃO DO PLANEJAMENTO E DA ROTINA NO CICLO DE ALFABETIZAÇÃO NA PERPECTIVA DO LETRAMENTO

            Quando comecei a ler a unidade em estudo imediatamente me veio a mente a nítida imagem de um ônibus com a palavra PLANEJAMENTO, escrita em seu itinerário. Segundo o dicionário Aurélio Planejar é: 1. O ato ou efeito de planejar. 2. Trabalho de preparação para qualquer empreendimento, segundo roteiro e métodos determinados. Logo a educação não pode ser concebida sem planejamento uma vez que a mesma é o empreendimento mais importante e complexo dentro de uma estrutura social e política de uma sociedade.   O módulo vem aprimorar a visão de planejamento, lançado dentro de uma perspectiva do letramento discutindo a importância do planejamento para o processo de alfabetização, considerando-o como um processo que visa dar respostas a problemas pelo estabelecimento de fins e meios que apontam para a sua superação.

A organização do trabalho pedagógico precisa envolver um conjunto de procedimentos que, intencionalmente, devem ser planejados para serem executados durante certo período de tempo, tomando como referência as práticas sociais/culturais dos sujeitos envolvidos, suas experiências.

As crianças aprendem, através dessas rotinas, a prever o que fará na escola e a organizar-se. Por outro lado, a existência dessas rotinas possibilita ao professor distribuir com maior facilidade as atividades que ele considera importantes para a construção dos conhecimentos.

            Por meio do planejamento o professor pode organizar, didática e pedagogicamente, o trabalho a ser desenvolvido e o tempo a ser destinado para cada ação, nesse sentido Libâneo (1994) afirma que “O planejamento é um processo de racionalização, organização e coordenação da ação docente, articulando a atividade escolar e problemática do contexto social.” Sendo assim cabe ao planejamento:

§  Tomada de decisão;

§  Resgate de princípios que embasam a prática pedagógica;

§  Organizar ações;

§  Fazer escolhas coerentes;

§  Organizar rotinas;

§  Delimitar objetivos;

§  Saber onde se quer chegar;

§  Saber o que é preciso para ensinar os alunos.

Como profissional da educação não consigo conceber uma aula sem um planejamento, pesquisa e rotina de qualquer conteúdo determinado previamente, pois entrar em sala sem planejamento é quebrar a consciência dos direitos de aprendizagem no ciclo de alfabetização, estabelecendo uma regressão no ensino que proporciona a progressão nas aprendizagens a cada ano. E a rotina de sala de aula é um mecanismo que auxilia a contemplar os vários eixos como objetos de ensino, quando se fala em rotina é preciso que o educador tenha cuidado, pois esse termo não pode ser visto como uma mera repetição de atividades. Em minha pratica cotidiana busco sim ter uma rotina, mas tendo em mente que é primordial diversificar as atividades para melhor atender aos alunos em todos os níveis e os jogos são excelentes meios para auxiliar esse processo, ou alguém conhece alguma criança que não goste de um bom jogo ou uma boa brincadeira? A diferença é que dentro das aulas e do processo “alfaletror” essa ação deve ser dirigida e bem orientada para que realmente os objetivos sejam alcançados, pois os jogos se configuram como atividades lúdicas desenvolvidas como recurso em várias modalidades da atividade pedagógica atrelado à mediação do docente.

A organização do tempo pedagógico pode propiciar que cada eixo de ensino seja contemplado, sendo importante ao professor refletir sobre o que ensina, por que ensina e que tempo (etapa e duração) precisa para ensinar o que ensina. Por meio do planejamento, podemos refletir sobre nossas decisões, considerando as atividades permanentes, as sequências didáticas e os projetos didáticos a serem desenvolvidos, norteados sempre pelas habilidades, possibilidades e conhecimentos prévios dos alunos.

PNAIC - SÍNTESE REFLEXIVA UNIDADE 1


SÍNTESE REFLEXIVA UNIDADE 1

CURRÍCULO NO CICLO DE ALFABETIZAÇÃO: CONSOLIDAÇÃO E MONITORAMENTO DO PROCESSO DE ENSINO E DE APRENDIZAGEM.

            Ao longo dos anos o trabalho docente e a transmissão do conhecimento científico no ambiente escolar vêm se transformando e se modificando para se adequar as novas realidades existentes que transpassam os muros escolares, ao longo dessa jornada, vários métodos, propostas, novas concepções sobre alfabetização, avaliação, a influência do currículo e tendências foram sugeridas e “abolidas”, e para que o conhecimento aconteça de forma significativa é imprescindível olhar constante acerca da consolidação e monitoramento do processo de ensino e da aprendizagem.

Analisando semanticamente a palavra Alfabetizar encontramos em sua raiz que a mesma é o ato de ensinar o indivíduo ler e a escrever, e alfabetização é ação de se alfabetiza. Levando em consideração as minhas práticas e experiências educacionais e as leituras, análises e discussões propostas pelo curso do PNAIC pode-se perceber que essa ação é repleta de intencionalidades não é tão simples assim, alfabetizar vai além de ler e a escrever. Em pleno século XXI é impossível realizar o ato de alfabetizar sem colocá-lo caminhando lado a lado com a ato de letrar o educando. Segundo Magda Becker Soares: “Se alfabetizar significa orientar a criança para o domínio da tecnologia da escrita, letrar significa levá-la ao exercício das práticas sociais de leitura e de escrita.

Uma criança alfabetizada é uma criança que sabe ler e escrever; uma criança letrada é uma criança que tem o hábito, as habilidades e até mesmo o prazer de leitura e de escrita de diferentes gêneros de textos, em diferentes suportes ou portadores, em diferentes contextos e circunstâncias” (Soares 2004). E para que esse ato ocorra efetivamente o currículo tem influência “chave” e fundamental nas ações que determinarão as praticas docente na criação e preparação do conteúdo das aulas, valorizando o discurso dos alunos, explorando a criatividade e auxiliando nas expressões orais e escritas que levem o aluno a pensar sobre determinadas situações com as quais convive no dia a dia e a refletir para se expressar.

Para se ampliar o processo de alfabetização e letramento e para garantir os direitos de aprendizagens para o ciclo de alfabetização deve está presentes no currículo os princípios de: “o que”, “para que”, e ao “como” ensinar articuladas ao “para quem”.  Essas decisões estão relacionadas os eixos de ensino e aprendizagem ligadas à relevância do conteúdo, a sua intencionalidade e ao tipo de conteúdos ensinados. Buscando garantir aos estudantes o direito de aprendizagem sustentados nos princípios da ética e da responsabilidade que incidem também na formação de uma sociedade mais justa e mais desenvolvida nos aspectos intelectuais, sociais e econômicos, para que isso ocorra se faz necessário um direcionamento para o fazer e o refazer do processo didático-pedagógico.

Durante muito tempo, a avaliação foi usada como instrumento para classificar e rotular os alunos entre os bons, os que dão trabalho e os que não têm jeito. A prova bimestral, por exemplo, servia como uma ameaça à turma. Felizmente, esse modelo ficou ultrapassado e, atualmente, a avaliação deve ser vista como uma das mais importantes ferramentas à disposição dos professores para alcançar o principal objetivo da escola: fazer todos os estudantes avançarem. Em minha prática não me frustro, ou me espanto com as limitações dos meus alunos, pois tenho em que não há certo ou errado, porém elementos que melhor se adaptam a cada situação didática. No cotidiano busco acompanhar meus alunos através das atividades de expressões orais e escritas, por meio da observação, produções de textos, anotando o desempenho dos alunos durante as atividades buscando uma constante reflexão e replanejamento das minhas ações e intencionalidades para que os alunos possam se desenvolver, buscando encontrar caminhos para medir a qualidade do aprendizado da garotada e oferecer alternativas para uma evolução mais segura e significativa.