quarta-feira, 13 de novembro de 2013

PNAIC - SÍNTESE REFLEXIVA UNIDADE 3


SÍNTESE REFLEXIVA UNIDADE 3

A APROPRIAÇÃO DO SISTEMA DE ESCRITA ALFABÉTICA E A CONSOLIDAÇÃO DO PROCESSO DE ALFABETIZAÇÃO.

            Durante muito tempo a escrita foi vista como uma simples decodificação dos gráficos alfabéticos, porém de certo tempo para cá a apropriação do Sistema de Escrita Alfabética pelas crianças tem se consolidado de uma forma bem mais abrangente, não se apegando simplesmente apenas na memorização dos grafemas que correspondem aos distintos fonemas de uma língua, desafiando a cada dia o professor a buscar, pesquisar e valorizar a visão de mundo e a bagagem trazida pelos seus alunos para a sala de aula e para o ambiente escolar, uma vez que é sabido que o processo de alfabetização começa antes da escolarização e hoje em dia é preciso reconhecer a especificidade da escola em garantir o domínio da leitura e da escrita entre os alunos do 1º ciclo, buscando minimizar a grande parcela de crianças que chegam ao final desse ciclo sem se apropriar do Sistema de Escrita Alfabética.

Os encontros, debates e leituras propostos pelo curso levantam aspectos importantes relacionados às práticas de alfabetização e às aprendizagens dos alunos, promovendo reflexão sobre os aspectos que devem compor o ensino-aprendizagem da leitura e da escrita nesse nível de ensino.

            A esse respeito (FERREIRO, 1995; MORAIS, 2005). Afirma que A escrita alfabética não é um código que simplesmente transpõe graficamente as unidades sonoras mínimas da fala (os fonemas), mas, sim, um sistema de representação escrita (notação) dos segmentos sonoros da fala.

Trata-se, portanto, de um sistema que representa, que registra, no papel ou em outro suporte de texto, as partes orais das palavras, cabendo ao aprendiz a complexa tarefa de compreender a relação existente entre a escrita e o que ela representa (nota) e ao professore quebrar e romper paradigmas tradicionais que persistam em se perpetuar ao longo dos anos.

O conceito de alfabetização, assim como suas práticas de ensino, sofreram alterações ao longo da nossa história. Até 1940, por exemplo, considerava-se alfabetizada aquela pessoa que sabia escrever seu próprio nome. A partir dos anos de 1950 até o censo de 2000, alfabetizado era quem fosse capaz de ler/escrever um bilhete simples, embora já nos últimos 30 anos o conceito de alfabetização tenha sido atrelado ao de letramento, passando a envolver não só o “saber ler e escrever”, mas a capacidade de fazer uso da leitura e da escrita” (Soares, 2003a, p. 7).

Soares (2003b, p. 31-40) afirma que alfabetizar é “tornar o capaz de ler e escrever”, enquanto que o letramento relaciona-se ao “estado ou condição de quem se envolve nas numerosas e variadas práticas sociais de leitura e escrita”. Para essa autora, alfabetizar e letrar são processos inseparáveis: ao mesmo tempo em que a alfabetização.

Embora como profissional eu não concorde com muitas dessas novas tendências e perspectivas educacionais que emergem de tempos em tempos de governo em governo, busco filtrar e extrair o que acredito ser favorável ao desenvolvimento dos meus alunos e ao meu aperfeiçoamento profissional.

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